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MUDAMOS PARA MELHOR !!!

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terça-feira, 2 de abril de 2013

MUDAMOS

MUDAMOS:                                                             

                                                                                       
Devido a novas demandas e possibilidades,
            mudamos para melhor !!                   

        
Agora somos:  

    



sábado, 30 de março de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - Auras


Em 2010 tivemos uma grande surpresa com o lançamento de "New Generation" da banda Auras de Curitiba. A gravadora italiana Frontiers Records acertou em cheio e contratou os brasileiros para dois álbuns, um deles em pleno processo de gravação. "New Generation" agradou público e crítica em diversos países e, surpreendentemente, pouco disso é divulgado na mídia do Brasil. Para se ter uma ideia do talento dos curitibanos, até Jimi Jamison (Survivor), Bobby Kimball e Fergie Frederiksen (Toto) já gravaram músicas feitas pelo Auras. Como o papo foi longo, resolvi dividir em duas partes esta entrevista com Gui Oliver, vocalista deste novo orgulho do rock brasileiro.  (Denis Freitas)
                                                    
ENTREVISTA (Part I)

Parabéns pelo cd! Já se passou três anos, mas ainda fico impressionado quando ouço as músicas do “New Generation”, tem muita qualidade. Como tem sido a repercussão em outros países? Vocês já tocaram fora do país? Recebem propostas?

Obrigado, mas é muito estranho cara. Gravamos o cd, fizemos uma coisa bacana, mas a galera não valoriza muito, principalmente aqui em Curitiba. Demos muitas entrevistas para fora, Estados Unidos, Alemanha, rádios... foi bem legal, ainda recebemos vários emails perguntando sobre o novo cd. Quase fui para o Melodic Rock Fest, mas acabou ficando em cima da hora, é difícil por conta de que ainda não somos uma banda completa...

Com respeito à formação da banda, gostaria que esclarecesse esse “mistério”. 
No encarte aparecem apenas você, o Ferpa Lacerda (guitarra) e o Edu Sallum (bateria). 
Fale um pouco dos músicos e da formação da banda.

Sim (risos), eu era guitarrista, mas comecei a cantar na banda que eu tinha, sofri um pouco, mas agora me sinto mais à vontade. O Fernando (Ferpa) era baterista, mas virou guitarrista, pois era muito difícil transportar a bateria (risos). O legal é que nossas ideias batem e a gente se dá bem. Também temos o Matheus que é um guitarrista muito bom, então ele é quem fez os solos. E tem o Edu Sallum na bateria, que já não está mais com a gente. Quando decidimos gravar, foi difícil formar a banda, tivemos que ir atrás de outros músicos. O Matheus gravou a guitarra e depois conhecemos o Edu, que gravou a batera. Aparecem apenas os três (eu, Ferpa e Edu) na foto, pois foram os que investiram mesmo na banda.

Ferpa, Gui e Edu
Como começou a banda?

A gente tinha uma banda cover chamada I ON U, tocávamos músicas do The Storm, as pessoas gostavam e achavam que era música nossa (risos), mas eu sempre gostei de compor e parecia que aquilo não era suficiente para gente.

Todos os instrumentos são brilhantemente executados e pensados nos mínimos detalhes no cd. Porém, os teclados me chamaram bastante atenção. Eles estão por toda parte em diversas camadas nas músicas, em arranjos muito bem feitos, com muito capricho e variação. Foi o Filipe Beyer o responsável?

Começamos a compor e sempre fomos muito “chatos”, com atenção nos detalhes, é tudo pensado mesmo, tem coisas que a gente escutava e reparava “olha, o produtor fez isso aqui...” e tal.
Quanto ao tecladista Filipe Beyer, sim, o cara é muito bom, ele toca em uma igreja daqui, faz gravações, só que é um cara de estúdio, infelizmente. A gente quis ele na banda, mas sabemos que não é possível. Apesar de ele ter colaborado com várias ideias, tivemos que guia-lo, pois ele é de uma escola diferente. Não só com ele, mas também demos direcionamento ao Matheus e ao Hemerson (baixo), pois não é o estilo deles. Mas o Felipe é muito bom e colaborou com muitos sons legais nas músicas.

As letras das músicas são muito bem escritas e, mesmo que não fuja de temas de amor, até por causa do estilo, você consegue usar modos diferentes de escrever.

Eu escrevi todas as letras e as músicas eu fiz em parceria com o Fernando. Foi legal escrever estas letras, mas a gente amadurece, para o novo disco estou com novas ideias para letras, penso que se vou deixar um trabalho gravado, que seja algo relevante. 

                                                Clipe de  "Beauty of Dreams"


Como é a cena em Curitiba?  Tem espaço para tocar? 

Aqui ainda tem aquilo de que “banda de som próprio” não é legal, então é meio complicado. Aqui para a gente é muito difícil, às vezes abrimos para algumas bandas, em bar eu até entendo que seja mais difícil, afinal é o negócio do cara... O ano passado abrimos para o Petra no MasterHall aqui em Curitiba, tinha muita gente, só que foi um problema porque não éramos do mesmo estilo que eles e sentimos uma certa hostilidade.

Como foi o contato com a Frontiers Records?

Bem, a Frontiers não recebe material de ninguém, eles escutaram nossas músicas no My Space e nos ligaram pedindo que enviássemos material para eles. Após um mês, nos enviaram um e-mail e o próprio Serafino nos ligou, foi meio surreal (risos). Mas eles são muito antenados, se você tiver um material bom e divulgar, eles vão acabar te encontrando.  

Vocês já tocaram em São Paulo ou Rio de Janeiro?  Gostariam?

Ainda não tocamos em São Paulo ou Rio de Janeiro, mas gostaríamos sim. Além do nosso problema de formação, tivemos um problema sério com a distribuição de cds para divulgação. Nós iríamos receber cerca de 200 cds para divulgar, mas o material chegou e ficou preso na Receita Federal. Tentamos pedir ajuda da Frontiers, mas foi complicado, pois precisávamos que não tivessem as caixas dos cds e a gravadora disse que sem a caixa e o selo não era possível, então acabou que não conseguimos trazer cds para divulgar. Mesmo tentando através da Receita Federal, explicando que temos uma banda e que era material de divulgação com documentação, contrato e tudo, eles não liberaram. Tentamos lançar o trabalho aqui através da Helion Records, mas acabou não dando certo. Então tudo isso torna as coisas difíceis para tocarmos.
Recebemos várias críticas positivas do mundo todo, mas você acaba ficando engessado para fazer qualquer coisa, então muita banda acaba lançando cd por conta própria, ficando com mais controle das vendas, acho que o rumo vai ser esse. Hoje temos facilidade de gravar, inclusive montamos nosso próprio estúdio.
Gui Oliver
                                                                                                          
Para mim, o cd de vocês é um dos melhores do estilo já feitos no Brasil. Não me lembro de ouvir um cd tão bem executado e gravado no estilo mais AOR/Melodic Rock. Do mesmo nível só me lembro do Silent e também do álbum do N.O.W., lançado no mesmo ano que o de vocês.

Sou amigo dos caras do Silent. Quando o Gustavo (vocal) saiu da banda e foi morar nos EUA, o Tilly (baterista) me chamou e gravamos umas demos para o que ia ser o segundo disco. Fui para o Rio gravar, mas no fim as coisas deram uma esfriada. Então o Gustavo voltou dos EUA e eles montaram uma banda chamada Repplica, com letras em Português. Os caras são muito bons... O guitarrista Alexandre faleceu nas enchentes do Rio de Janeiro. Fiquei muito triste quando soube da morte do Alexandre, tinha ficado na casa dele quando fui ao Rio, era um grande músico. Eu estava até pensando em regravar algumas músicas do Silent, pois aquilo é muito bom e tão pouca gente conhece...


                                                          Em breve - part II

sexta-feira, 29 de março de 2013

ROCKIN' REVIEWS - Bon Jovi

ROCKIN' REVIEWS (NEW RELEASE) - BON JOVI

Vou fazer diferente desta vez. Não costumo fazer reviews de cds que não gosto, pois somente os álbuns que merecem indicação aparecem aqui. Então, vou apenas dedicar três linhas a este novo álbum do BJ e logo abaixo indicar os mais recentes trabalhos que merecem maior atenção. Lembro que há muito tempo eu já não espero que eles repitam o hard rock dos anos 80, pois a banda passou a fazer um pop rock desde o início da década de 90, mas ainda assim tem muita coisa legal.
(Denis Freitas)


Bon Jovi - "What about now" (2013)
              Rating 
   
         

A "guitarrinha solitária" na avaliação deve-se apenas à única música que merece atenção neste novo cd em minha opinião, que é o primeiro single e primeira faixa "Because We  Can". Música bem legal, com uma vibração positiva, refrão grudento e guitarras bem sacadas. O resto é quase tudo muito chato, sem inspiração. E essa capa é desgraçadamente horrível...




RECOMENDAÇÕES                                                                        
Indicações pós "Crush" (do hit "It's my life")


BOUNCE (2002)

Um dos melhores da banda e provavelmente o mais pesado e moderno. Cheio de riffs legais e Sambora bem inspirado. 
Faixas de destaque: "Undivided", "Everyday", "Bounce" e "Hook Me Up"






HAVE A NICE DAY (2005)

Muito bom este também para os menos radicais. A faixa "Have a Nice Day" ainda tem um estilo similar ao de "It's My Life" e é bem legal. "Who Says You Can't Go Home" e "Complicated" são ótimas, principalmente a última, que é bem rocker.






THE CIRCLE (2009)


Gostei bastante deste e acho que não teve a atenção merecida. Faixas de destaque: "We Weren't Born to Follow", "Work for the Working Man", "Thorn in My Side" e "Broken Promise Land", todas com boas doses de guitarra e belas melodias.






                                                        "Because We Can" (2013)



quinta-feira, 28 de março de 2013

ROCKIN' REVIEWS - Pretty Maids

ROCKIN' REVIEWS (NEW RELEASE) - PRETTY MAIDS

Pretty Maids - "Motherland" (2013)

                            Rating 








Falar de uma das bandas do coração nem sempre é fácil. Lembro-me que, quando escutei o Pretty Maids pela primeira vez, cheguei a pensar que a banda tinha dois vocalistas, um com voz mais grave e agressiva e outro com voz mais aguda e melódica, tamanha é a capacidade de Ronnie Atkins de variar sua voz.
Se você não conhece os dinamarqueses do Pretty Maids, prepare-se para bastante variedade nas músicas. Você vai ouvir boas doses de metal mais pesado e atual, músicas mais velozes tipo power metal e também passagens hard rock.  Outro ponto legal é que esses caras nunca decepcionam, sempre aguardo com boas expectativas cada lançamento deles, a discografia da banda é praticamente impecável. Vamos aos meus destaques. A primeira faixa “Mother of All Lies” abre o cd com categoria, cheia de peso, com um clima sério e letras criticando nossos líderes. Essa música tem um refrão que gruda e riffs de guitarra certeiros, com muitos efeitos legais de teclado.  O Pretty Maids sempre soube fazer músicas mais melódicas com um certo toque comercial e “Sad to See You Suffer” é uma delas, com bastante melodia, violão por trás das guitarras, vocais mais limpos e um refrão marcante, excelente música!  “Motherland” chega destruindo com guitarras pesadíssimas e velozes para “desembocar” no refrão melódico típico do Pretty Maids, um power metal que os caras fazem com maestria. “I See Ghosts” também se destaca com a sempre “phodástica” criatividade do guitarrista Ken Hammer, praticamente um mestre ninja na milenar arte de criar riffs. Já para o fim do disco, “Who What Where When Why” (não é aula de Inglês) empolga demais com seu refrão muito bem sacado e uma levada de bateria que te faz querer “bater cabeça”, uma das melhores do álbum!  Bem, o cd inteiro é muito bom, produção impecável, músicos de alto nível e músicas variadas que combinam peso e melodia como pouco se ouve por aí. Também destaco a capa que tem uma imagem bem impressionante e chama a atenção para a temática de algumas faixas. Apenas um ponto me incomoda nos últimos álbuns do PM: A fórmula está ficando um pouco desgastada, seria legal se fizessem umas parcerias para compor. O álbum está muito longe de ser ruim, aliás, é excelente, falo de uma maneira geral na discografia mais recente da banda, pois o som deles está ficando um pouco previsível em minha opinião, inclusive em termos de letras. Isso não quer dizer que “Motherland” não vai ficar um bom tempo no som do meu carro! Passou muito da hora desta grande banda vir para o Brasil.  (Denis Freitas)

                                            Pretty Maids - "Mother of All Lies"


terça-feira, 26 de março de 2013

ROCKIN' NEWS - Queensrÿche

NOVA MÚSICA DO QUEENSRÿCHE DISPONÍVEL

Muitos rockers, como eu, se decepcionaram com os últimos lançamentos dessa banda tão querida. Agora então que existem dois "Queensrÿches", ficamos mais desconfiados ainda. O Queensrÿche formado por Michael Wilton (guitarras), Eddie Jackson (guitarras), Scott Rockenfield (bateria), Parken Lundgren (guitarras) e Todd La Torre (vocais), disponibilizou a nova música chamada "Redemption" no YouTube (ouça abaixo). O cd tem lançamento previsto para 10 de Junho. Enquanto isso, o vocalista original Geoff Tate segue promovendo o cd "Frequency Unknown" com sua versão da banda. O álbum de Tate chegará ao mercado dia 23 de Abril e já vem sendo malhado em vários sites e publicações. Ainda não tive a oportunidade de ouvir, mas, infelizmente, não duvido...     Veja a notícia completa no site da Classic Rock Magazine.

A música até que é bem legal e Todd soa muito parecido com Geoff Tate em alguns momentos, o que é um pouco estranho, pois os vocais de Geoff são a alma do Queensrÿche. Não consigo me acostumar com vocalistas "cópias" como Arnel no Journey, Nic Maeder no Gotthard e por aí vai. São todos ótimos vocalistas, mas parece que perde a alma da banda, como se fosse um produto que você estraga e tenta repor com outro "igual". (Denis)

                                           NOVA MÚSICA "REDEMPTION"